Em meados de julho, o Bitcoin (BTC) ultrapassou a marca de US$120.000, atingindo um novo recorde próximo de US$123.000. Essa alta foi impulsionada principalmente por investimentos institucionais significativos. Com o Congresso dos EUA iniciando esta semana as discussões sobre regulamentação de criptoativos, o otimismo do mercado em relação ao futuro do Bitcoin está elevado. Tanto os indicadores técnicos quanto a visão institucional seguem otimistas: a curto prazo, o Bitcoin pode valorizar mais 30%, e a gestora Bitwise projeta um ganho de cerca de 70% até o final do ano, mirando diretamente os US$200.000.
Recentemente, o avanço do BTC tem sido impulsionado principalmente pelas entradas em ETFs. Apenas no primeiro dia de negociação, os ETFs de BTC registraram entradas líquidas de US$1,18 bilhão — um novo recorde para 2025. Considerando que são minerados cerca de 450 novos Bitcoins por dia, esse ritmo de compras supera em muito a oferta, gerando forte pressão de valorização.
Os ETFs de Bitcoin dos Estados Unidos já atraíram mais de US$50 bilhões em ativos totais. O IBIT da BlackRock sozinho captou US$53 bilhões, enquanto o FBTC da Fidelity registrou US$12,29 bilhões em entradas. Para o CIO da Bitwise, Matt Hougan, “esse nível de investimento institucional representa uma mudança estrutural definitiva, não uma tendência passageira, e seu impacto total pode levar anos para se concretizar”.
Segundo a análise de extensão de Fibonacci, o BTC já superou a resistência em US$112.000 e atingiu seu primeiro objetivo, em US$120.000. Os próximos níveis fundamentais são US$136.000 e US$160.000. Embora indicadores técnicos sinalizem possíveis correções de curto prazo na faixa de US$110.000–US$100.000, a tendência mais ampla segue fortemente altista.
Além dos fatores técnicos e das políticas, o Bitcoin é cada vez mais visto como um ativo estruturalmente escasso e um hedge macroeconômico, assumindo funções historicamente exercidas por ativos tradicionais. De acordo com a 10x Research, o déficit federal dos EUA pode atingir US$5 trilhões na próxima década, tornando Bitcoin e ouro principais alternativas para a gestão de risco fiscal.
Mesmo com os preços atuais superando seus antigos topos, muitos analistas avaliam que o BTC ainda não atingiu seu pico:
No geral, o intervalo entre US$130.000–US$150.000 é considerado conservador, enquanto expectativas entre US$160.000–US$200.000 estão se tornando cada vez mais predominantes entre os agentes do mercado.
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Com o aperto entre oferta e demanda, mudanças regulatórias e entradas institucionais contínuas, o Bitcoin atravessa um ciclo de alta robusto. Mesmo que haja volatilidade no curto prazo, enquanto a estrutura técnica for mantida, qualquer queda pode representar excelente oportunidade de compra para o próximo movimento ascendente.