O Brasil Almeja Lucros Cripto Com Novo Imposto Fixo e Regras Mais Amplas

O Brasil acaba com as isenções fiscais sobre criptomoedas e estabelece um imposto fixo de 17,5% sobre ganhos de capital em todas as transações, impactando pequenos e grandes investidores.

Novas regras aplicam-se tanto a holdings offshore como a carteiras autocustodiadas, com uma exigência de relatórios trimestrais aplicada a nível nacional.

Propostas legislativas procuram introduzir Bitcoin nas reservas nacionais e permitir o pagamento em criptomoedas para expatriados e trabalhadores estrangeiros.

O Brasil impôs oficialmente um imposto fixo de 17,5% sobre ganhos de capital em todas as transações de criptomoedas, encerrando uma isenção de longa data para investidores menores. A Medida Provisória 1303, que tornou a nova lei efetiva em 12 de junho, liberaliza o sistema existente, que tem sido um sistema escalonado com maiores ganhos sujeitos a impostos mais altos.

No passado, os investidores conseguiam obter até 35000 reais de lucros em cripto por mês sem pagar impostos. Quaisquer ganhos adicionais eram cobrados progressivamente a uma taxa entre 15% a 22,5%. Todos os ganhos, incluindo ganhos pequenos, estão sujeitos ao imposto fixo, o que aumenta a carga tributária sobre os pequenos comerciantes. A nova taxa fixa poderia, no entanto, ter algumas vantagens para os comerciantes de alto volume que poderiam ser cobrados a taxas mais altas.

Regras aplicáveis a holdings offshore e de autocustódia

A estrutura fiscal atualizada alarga o seu alcance. Agora inclui ativos digitais detidos fora do país e aqueles armazenados em carteiras autônomas. Os investidores devem reportar ganhos trimestralmente. Eles ainda podem compensar perdas, mas apenas das cinco trimestres anteriores. A partir de 2026, o período de compensação de perdas será encurtado, reduzindo as opções para gerir as responsabilidades fiscais.

As novas regras obrigam todos os contribuintes envolvidos na transação de ativos digitais a apresentarem as suas declarações de impostos trimestralmente. Isto visa fortalecer o controlo e aumentar a arrecadação de impostos. É uma indicação de um plano maior para incluir o uso de criptomoeda na regulamentação financeira do país.

O Congresso Analisa os Projetos de Lei sobre Reservas de Bitcoin e Folhas de Pagamento

Enquanto as políticas fiscais se tornam mais rigorosas, a legislatura do Brasil está examinando duas propostas relacionadas a criptomoedas. Uma delas permitiria que o governo alocasse até cinco por cento do tesouro nacional para o Bitcoin. Se aprovada, isso marcaria o Brasil como o primeiro país do G20 a utilizar reservas de Bitcoin por meio de legislação.

Outra proposta, o PL 957/2025, sugere permitir que os empregadores paguem salários em criptomoedas. Os trabalhadores domésticos ainda receberiam metade de seus ganhos em reais, enquanto os estrangeiros poderiam ser totalmente remunerados em criptomoedas. Os empregadores precisariam divulgar todos os pagamentos com criptomoedas e fornecer recursos sobre o uso de ativos digitais e prevenção de fraudes.

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